terça-feira, 10 de novembro de 2009

O CAVALEIRO DO CAVALO BRANCO


ESTUDO DO APOCALIPSE




Picos – PI, 07 de julho de 2009.








EDICATÓRIA

Queremos merecidamente DEDICAR de coração este estudo aos irmãos em Cristo em todo mundo, a aqueles que em todos os lugares invocam o nome do Senhor deles e nosso. (2º Coríntios 6:2).
Dedico ainda aos meus amigos tem me dado muito apoio em nossos projetos em especial ao Mis. Hiltamar Borges e Pb. Livi Ribeiro.

ESTUDO DO APOCALIPSE
A VISÃO DO CAVALO BRANCO

APRESENTAÇÃO SUMÁRIA DO LIVRO DE APOCALIPSE

Autor: Apóstolo João.

Definição: Apocalipse significa: Revelação.

Data: 96 d.C


A sinopse do livro de apocalipse:

O Livro, ele está dividido em uma série de visões, algumas das quais são parcial ou totalmente veladas: outras são comparativamente claras em seus ensinos. Não é possível dizer sempre onde termina uma visão e começa outra, mas, por conveniência, elas podem ser estudadas sob vários números de acordo com o ponto de vista de cada um.

ESTUDO DO APOCALIPSE
A VISÃO DO CAVALO BRANCO

INTRODUÇÃO
Por conseguinte, iremos ater-nos neste estudo do apocalipse, com os quatro primeiros selos do Cap. 6 do vers. 1 ao vers. 8, do livro do Apocalipse, que trata da visão da abertura dos primeiros selos, que se referem aos cavalos e seus cavaleiros.
Iremos procurar fazer o leitor entender quem é o cavaleiro do cavalo branco do cap. 6:2, e quem esta de fato sob os quatro cavalos mencionado neste “caput”, quais são seus objetivos e sua missão. Como também iremos apresentar as prerrogativas do verdadeiro cavaleiro que representa o Messias do Apocalipse 19:11.
Para compreender melhor aquilo que iremos relatar neste texto, em primeiro lugar é preciso que se conheçam os códigos, as figuras e os símbolos da linguagem profética do livro, por exemplo: quando se fala da figura da mulher, ela representa a igreja, e quando se fala de um animal, ele representa o poder, quando se fala de água ou mar, eles representam povos ou multidão, em se tratando de cores, o branco representa à paz, o vermelho representa a guerra ou derramamento de sangue, o preto representa a fome, as pestes e as pragas, e o amarelo representa a morte e o inferno.
Ao concluir este estudo você será capaz de identificar a figura do verdadeiro Messias aquele que é vencedor, e que se chama: o verbo de Deus, que se revelará no cap. 19:11, como o rei dos reis e senhor dos senhores. Amém.

O Autor.

ESTUDO DO APOCALIPSE
A VISÃO DO CAVALO BRANCO

AS CORES, E AS PERSONAGENS O QUE ELAS REPRESENTAM?
No Apocalipse 6:1-8, nós encontramos alguns símbolos proféticos representados no quadro abaixo mencionado:
• O cavalo branco,
• O cavalo vermelho,
• O cavalo preto e
• O cavalo amarelo,
Agora vejamos o que significa cada uma das cores:
- Branco: Paz, Pureza, Santidade e régio.
- Vermelho: Sangue, assassinato, guerra.
- Preto: Obscuridade, peste maldição.
- Amarelo (descorado) Morte, corpo em decomposição, repulsa.
É o que significam as figuras representadas nos quatro primeiros selos do cap. 6:2, do apocalipse, então, e antes de apresentar o quadro demonstrativo abaixo, queremos dizer que para entender a visão precisamos procurar entender seus símbolos e figuras proféticas.
As cores de cada um dos símbolos e personagens determinam sua missão, vejamos então no quadro demonstrativo abaixo:

O profeta Zacarias teve uma prévia desta visão apocalíptica, e deste conflito, quando viu um homem montado num cavalo vermelho, e logo atrás dele um cavalo grisalho e outro branco, que se aproximava do cavaleiro do cavalo vermelho que estava entre as murtas, um arbusto de aproximada 4 metros de altura, e de folhas pequeninas e flores perfumosas, e perguntou para o cavaleiro, dizendo: como está a terra? O Cavaleiro respondeu: Tranqüila. E um anjo clamou dizendo: até quando Senhor estas irado contra o teu povo, e assim diz o Senhor: Eu estou indignado é com os gentios. Zacarias 1:8-15.
O que estes símbolos e figuras representam afinal? O juízo de Deus sobre a terra. O primeiro cavalo, que é o Cavalo Branco é um símbolo do poder do governo do anticristo que se estabelecerá na terra por um período de tempo; até que o domínio do Todo- poderoso se estabeleça definitivamente na terra e satanás será preso para todo sempre.
  
ESTUDO DO APOCALIPSE
A VISÃO DO CAVALO BRANCO

PRIMEIRA VISÃO DO APOCALIPSE 6:2.

O escritor do livro de Apocalipse, o apóstolo João, que estava preso na Ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus, quando teve esta revelação; na visão, ele presenciou que o Cordeiro abre o primeiro selo, e o que ele ver é um cavalo branco e sob ele um cavaleiro. Como já foi dito acima, um animal representa um poder ou um reino, neste caso, o cavalo branco aqui mencionado, ele representa o poder do governo do anticristo. E a cor branca representa a “paz” na linguagem profética.
a) - O que o cavalo branco representa e que está sob ele?
Precisamos compreender então, que a presença do cavalo branco nesta visão representa o poder e o governo do anticristo, pois em suma tanto o cavalo como a cor branca, representam um governo de paz aparente? Para melhor compreendermos isso, devemos entender que não é a cor branca que representa o anticristo, e sim, o cavaleiro sob ele, com suas características e seus “modus-operandus”; o cavalo branco aqui relatado é simplesmente um disfarce do poderio malicioso do anticristo, a cor branca que representa a paz é uma estratégia dele para enganar as nações e para conquistá-las; mas ele continua sendo mau em seus desígnios, ele poderá usar de seus atributos maléficos, pois Jesus disse que ele é por natureza, Mentiroso, e pai da mentira, um sujeito farsante, por isto o Senhor Jesus nos adverte a este respeito no seu Sermão profético, dizendo: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos”. Mateus 24:4,5. Sobre isto também, nos adverte o apóstolo Paulo, dizendo: “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição”. 2º Tessalonicenses 2:3.
b) - O anticristo (satanás) é o seu disfarce
Por que então satanás usa o disfarce do cavalo branco personificado no anticristo? Jesus responde: “para enganar a muitos”. Pois, a princípio o governo do anticristo é um governo de coesão, e aparentemente pacifista, (Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão). 1º Tessalonicenses 5:3. Ele procurará a todo custo enganar as nações para unir-se a ele, aparentando ser o messias, a solução para os problemas do mundo, mas a final tudo isto não passa de um disfarce de Satanás. Ele é a antiga serpente, é a besta... Que surgiu do mar com seu instinto animal e que será preso e esmagado por aquele que é o Messias fiel e verdadeiro: Jesus Cristo o Leão da tribo de Judá. Apoc. 5:5, 6. 19:19, 20.
Por isso, não nos deixemos enganar, satanás ele tem sua s astúcias, e artimanhas e não perde tempo em cumprir seus intentos. Não é a toa o que a Bíblia diz sobre seu caráter farsante: E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. 2º Coríntios 11:14.
c) - As Características do cavaleiro
Vejamos ainda as características que João descreve sobre o farsante cavalheiro do cavalo branco. Ele diz: “E o que estava assentado sobre ele tinha um arco, e foi lhe dado uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer. Apoc. 6:2. Nunca devemos nos esquecer que a missão de Satanás é: “Matar, roubar e destruir. João 10:10. Por isso, precisa-se compreender que o cavalheiro do cavalo branco aqui mencionado, não se trata do verdadeiro Messias, e sim, do falso messias que procurará enganar as nações e fazer guerra contra os remidos do cordeiro, para reuni-los para a batalha final contra o cordeiro. (Apocalipses 19).
O primeiro dos enganos aqui figurado, sobre o cavaleiro do cavalo branco, e que muitos confundem tal figura com o Messias, esse é o plano de satanás enganar as nações, com sua aparente “paz mundial”. 1-Tessalonicenses 5:3. Que representa a sensação de uma paz temporária proporcionada por este cavalheiro fantasiado de messias no cavalo branco, é a personificação deste engano (o próprio satanás).
d) – O cavaleiro aqui figurado não é o Verdadeiro Messias
Por que acreditamos que este cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 6:2, Não é o Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, ou o Messias? Primeiro, porque em relação ao cavalheiro que está sob este cavalo branco, a Bíblia não diz que ele é o “vencedor”, mais que, “saiu vencendo e para vencer”... Ao contrário disto, a Bíblia afirma que Jesus é o Leão da tribo de Judá que venceu para abrir o livro dos selos... Apoc. 5:5, 6. Portanto, Jesus Cristo, o Leão da tribo de Judá, o cordeiro de Deus, não saiu para conquistar ou vencer, ele é o vencedor. Gloria a Jesus!
Segundo, o cavaleiro do Apoc. 6:2, com certeza ele é o anticristo, sem sombra de dúvida, porque ele impunha, na sua mão um arco, que é um instrumento de guerra, ao contrário do Messias, o cordeiro de Deus que venceu para abrir o livro das revelações do plano de Deus, a esta palavra de Deus ela é a espada que sai da boca do cavaleiro fiel e verdadeiro, esta espada é a própria palavra de Deus. Vejamos (Apocalipses 19: 11).
e) - Por que o cavaleiro do apocalipse 6:2, não é Jesus Cristo?
Quero expor, neste sucinto texto, mas um motivo que descarta a possibilidade de que o cavalheiro do apocalipse 6:2, seja o verdadeiro Messias; Primeiro, porque os quatro cavalos aqui mencionados formam um esquadrão satânico cuja missão é implantar o reino de satanás na terra para enganar as nações e depois distraí-la.
Uma pessoa amiga certa vez me disse: não existem dois “cavalos brancos”, na profecia Bíblica, até porque o branco significa pureza, paz, etc. Mas, eu lhe respondi assim, dizendo: A Bíblia não só apresenta dois leões, um falso e outro verdadeiro, como apresenta vários Cristos, mas só um verdadeiro. Como também apresenta dois cavalos e dois cavalheiros. Sendo um deles falso e o outro verdadeiro. (Apoc. 6:2. 19:11. 1º Ped. 5:8. Apoc. 5:5).

ESTUDO DO APOCALIPSE
A VISÃO DO CAVALO BRANCO

A SEGUNDA VISÃO DO CAVALO BRANCO APOC. 19:11.

a) - O texto de apocalipses 19.
11-E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
14 E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
16 E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
b) - Jesus é o cavaleiro do cavalo branco do Apoc. 19.11.
Jesus Cristo, ele é o cavaleiro do cavalo branco, esta visão do cap. 19, não é uma versão similar da anterior, e nem uma reprodução melhorada da mesma, pois, nesta visão, o apóstolo João, vê um cavalo branco, porém num panorama bem diferente, a começar pela alcunha do cavaleiro que está sob ele, pois ele se chama: Fiel e Verdadeiro. E sua missão especifica é: julgar e pelejar com justiça. Veja bem, quando se fala em verdadeiro, entende-se que exista também um falso, com certeza esta expressão “verdadeiro” defini a condição de que o cavalheiro do cavalo branco do cap. 19:11, é diferente em natureza e aspecto, em natureza pelo caráter da sua missão, ”julgar e pelejar com justiça” , em aspecto pela alcunha pela qual ele se apresenta como “fiel e verdadeiro”, ao contrário do cavalheiro do cap. 6:2, que se trata de alguém que foi investido de um certo poder ou autoridade temporal, “foi lhe dado uma coroa” isso indica que foi delegado a este personagem do cavalo branco uma poderio, e que ele foi forjado, para um determinado poder, e saio com o a finalidade de ser “vitorioso e vencer”, e no intento estabelecer o seu reino.
Quando vemos as características do cavaleiro do cavalo branco de cap.19. 11 podemos perceber claramente, que é de Jesus Cristo, de quem este texto se trata, e compare-o com o personagem do cap. 6:2, e veja que existe um paradoxo entre os dois cavalheiros. O primeiro sai para vencer, e o segundo já é o vencedor, para que ele se apresentasse no cavalo branco, ele primeiro venceu, veja o cântico dos vinte anciãos e dos quatros seres vivente diante do trono. “E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,
Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre”. Apoc. 5:8-14.
Jesus é o cavaleiro do cavalo branco o leão da tribo de Judá, o cordeiro que venceu e tornou-se o rei dos reis e Senhor dos senhores. Aleluia!

ESTUDO DO APOCALIPSE
A VISÃO DO CAVALO BRANCO

CONCLUSÃO
Sintetizando o texto, quero reafirmar o que está contextualizando em Apocalipses 6:2, e 19:11. Trata-se de duas visões diferentes, com símbolos iguais mais personalidades contrarias, apresentando dois lados do tema “fins dos tempos”, analisando os fatos dentro de uma visão futurista, ou seja que o cumprimento destes destas simbologia profética terá cumprimento no futuro, pois esperamos como diz o apostolo Paulo, a volta do Senhor Jesus, e ele diz que isso não acontecerá, sem que antes se manifeste o anticristo, por ele figurado como o homem do pecado.( 1 Tessalonicense 2:3).
Para melhor entendermos a visão do Apoc. 6:2, primeiro é preciso contextualizá-la. De que se trata a visão? Trata-se dos sete selos, que apresenta o futuro juízo de Deus sobre a humanidade. Os quatros cavalos que João viu cada um tinha uma missão: feri a terra, principalmente os homens. Os quatros cavalos, o branco, o vermelho, o preto, e o amarelo fazem parte de um plano diabólico, o cavalheiro de cada cavalo era o mesmo - a cor do cavalo, esta é a diferença.
Não é possível associar Cristo com o anticristo (2 Coríntios 6:15), não é admissível acreditar que o cavaleiro do cap. 6:2, seja Cristo, quando o esquadrão que lhe segui é destrutivo e representa o mal, enquanto os santos que acompanham Jesus Cristo na batalha contra o dragão e sua prole estão também montados em cavalos brancos semelhante a ele, pelejando e julgando com justiça.
Por isso acreditamos que Jesus não é o cavaleiro do apocalipse, 6:2, e sim o valeiro de apocalipse 19:11. Sua alcunha é fiel e verdadeiro, e seu nome a palavra de Deus e seu titulo de majestade é Reis dos reis e Senhor dos senhores. Amém.

Autor:
Luz, PEDRO













A SINGULARIDADE DE DEUS

INTRODUÇÃO
Neste estudo iremos comentar sobre a Singularidade de Deus, dentro da visão monoteísta das escrituras Sagradas, que em sua essência apresenta Deus com suas características, e atributos divinos que só a Ele pertence, os quais identificam o único Deus verdadeiro.
Particularmente consideramos este tema bastante relevante, e muito oportuno no momento, pelo fato de estamos vivendo o cúmulo da apostasia generalizada, em que a concepção que a cristandade tem de Deus, é que ele seja uma divindade fragmentada em três personalidades diferente denominada “trindade”, a crença em um deus que é representado como sendo três pessoas distintas.
Infelizmente esta crença é defendida pela maior parte dos cristãos, até mesmo por aqueles que se dizem evangélicos, os quais estão deixando se levar por filosofias vãs, sendo eles enganados por teólogos e suas teologias, por filósofos e suas filosofias, os quais tem procurado deturpar o princípio monoteísta das Escrituras Sagradas, que afirma categoricamente, dizendo que Deus é único: “Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antigüidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim”. (Is.45:21).
“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antigüidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim”. (Is. 46:9). O profeta Isaías nos convida a tomar conselho e lembrar da antiguidade desde Abraão que Deus é único, e Deus insiste em dizer que ele é o único Deus e não há outro. (Conf. Is. 45:21).
O apostolo Paulo também nos leva a retomar este antigo conceito abraônico do “Deus único”, quando afirma: “Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele. a é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.
Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele”. (1.Cor. 8:3-6).
Não deixando jamais de observar o antigo principio bíblico monoteísta, reiterado pelo apóstolo Paulo, que diz: “Todavia para nós há um só Deus”, (1.Cor. 8:6). E ele nos recomenda que não devemos nos deixar dissuadir de forma
alguma, veja o que ele diz: “Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, Arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. (Col. 2:6-9).
É deste assunto que se trata este estudo, reiterar o princípio bíblico monoteísta das escrituras sagradas, nosso objetivo não é querer provar a existência de Deus, jamais subiu a minha cabeça, e nem tampouco é a minha intenção fazer isso, até porque Deus em sua essência dispensa estes apetrechos humano de querer provar por A ou por B que ele existe, nem mesmo queremos convencer você desta realidade incontestável. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis”. (Rom. 1:20). E ainda diz: “OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. (Salmos 19:1-3). Pois na verdade que você acredite ou deixe de acreditar, mesmo assim Deus existe, a sua crença, seus conceitos não vai mudar, e nem alterar em nada a realidade da eterna existência de dEle, pois independente de você crer ou não que Ele existe, a palavra de Deus afirma: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus”. (Salmos 90:2). No entanto, nosso objetivo é apresentar o antigo conceito bíblico monoteísta, unicista da singularidade de Deus, e apresentá-lo assim, verdadeiramente como a Bíblia define, afirmando: “Que te conheçam a ti só, como único Deus verdadeiro...” (Jo. 17:3). Vejamos também o que diz o profeta Isaías: “A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que o comparareis?” (Is. 40:18). Deus é único, singular não há outro deus semelhante a Ele, refutando assim o falso ensinamento do dogma da “trindade”. A nossa finalidade sem dúvida é combater esta heresia da “trindade”, que tem contaminado a cristandade através dos anos, procurando confirmar um antigo conceito pagão (a trindade) da concepção de três deuses, deus pai, deus filho e deus espírito santo. Esta concepção da triplicidade de deuses defendida pela cristandade, é uma crença das religiões politeístas antigas, tais como: o bramanismo, o xintoísmo, o budismo, ou das mitologias egípcias, gregas, e romanas a concepção da trindade. E é justamente sobre isso que iremos tratar neste estudo, além de colocarmos explicitamente os princípios bíblicos monoteísta que afirmam unicidade ou a singularidade de Deus.
CAPÍTULO I
A ORIGEM DO MONOTEÍSMO
Introdução
Monoteísmo é um Sistema de Doutrina dos que admitem a existência de um Deus único. Adoração a um só Deus. A origem do monoteísmo é muito remota, ela não teve inicio com o patriarca Abraão, pois Adão, Abel, Sete, Enos, Noé, Moisés, todos eles veneravam um único Deus. Jesus Cristo nos ensinou o monoteísmo evocando o principal mandamento da lei, que diz: ” Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o
único Senhor”. (Deut. 6:4). “E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”. (Luc. 12:29).
Abraão, Nosso pai na fé
Muito embora o monoteísmo seja bem antigo, nós iremos tomar como referência desta prática, para fins deste estudo, a figura do patriarca Abraão, que a Bíblia diz que ele é o nosso pai na fé. (Rom. 4:12,16. Gál. 3:7). Abraão ainda vivia na mesopotâmia no meio dos seus familiares quando o Senhor Deus o chamou. Seus familiares eram todos politeístas, adoravam vários ídolos, Abraão conviveu com esta crença, até que Deus visitou Abraão e o tirou da sua terra e do meio deles, mesmo ele tendo nascido e se criado meio a idolatria dos seus familiares, acostumado a ver os povos, e seus compatriotas adorando astros, animais e outras figuras como divindade, oriundo de um povo politeísta, e trinitariano, porque o povo mesopotâmico e egípcios, cultuavam uma trindade, assim como os “cristãos” atuais também cultuam a uma trindade. Foi em um ambiente assim que Deus escolheu a Abraão para ser o pai de uma grande nação (Israel) monoteísta e unicista, um povo diferente do resto das nações do mundo.
Meio a tudo isso, Abraão ainda se dispôs a crer em um único Deus, o “Eu Sou”, a forma hebraica da palavra Jeová ou (YHWH) que significa aquele que é, ele acreditou neste Deus que lhe apareceu, em Ur, pela primeira vez dizendo: “Eu sou o “Deus Todo-Poderoso”, anda em minha presença e sê perfeito”. Gêneses 17:1”. (Estudo PB pg.17). A figura de Abarão como nosso pai na fé, não se caracteriza apenas pela crença nas promessas de Deus feita a ele, mais principalmente pela forma de adoração a um único Deus por ele adotada, foi isso que o tornou pai de uma multidão, não só dos cincuncisos, mais dos incircuncisos, não somente dos que observam a lei, mas sim os que crêem na graça, que andam nos seus mesmos passos, a exemplo daqueles que adoram a um único Deus. (Rom. 4:12). Essa é a herança do nosso pai Abraão, sua abnegação politeísta, e a adotação da crença em um único Deus. Assim a Bíblia diz: “E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai ABRAÃO, que
tivera na incircuncisão”. (Rom. 4:12). Abraão não adotou a concepção de um “deus trino”, ou de uma “Trindade” ele creu no único Deus que lhe apareceu, e lhe disse: “Eu Sou”, (YHWH) que é forma hebraica que deu origem a palavra “Jeová ou Javé) que significa: “aquele que é”. (Gên. 17:1). E o apóstolo Paulo aprendeu também assim, e por isso ele diz: “Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de ABRAÃO. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente ABRAÃO”.(Gál. 3:7,9).
A religião judaica
A crença Monoteísta de Abraão deu origem a religião judaica que mais tarde foi codificada pelo o grande legislador hebreu Moisés.
O Cristianismo apostólico
A confissão de fé paulina, admite a crença em um único Deus somente, quando o apóstolo Paulo nos ensina o fundamento desta fé com base na unidade cristã, vejamos: “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só SENHOR, uma só fé, um
só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós”. (Efésios 4: 4-6).
Conclusão Neste capítulo nós vimos que a fé monoteísta (unicista) teve origem no nosso pai Abraão que transmitiu para os seus descendentes, tanto judeus como cristão apostólicos, a exemplo dele vimos o testemunho de Jesus e do apóstolo Paulo que por sua vez transmitiram a igreja de Deus a crença em um único Deus verdadeiro.
(João 17:3). A seguir, no próximo capítulo, iremos estudar a origem do dogma da “trindade”, e quem são realmente os responsáveis por esta doutrina supostamente cristã.